Sou nova demais pra isso. Nova demais pra me sentir culpada por um namoro adolescente. Afinal, qual foi a minha culpa? Terminar tudo? Ah, é, eu fiz isso apenas por mim mesma. Ou eu terminei porque me apaixonei por outro.
Não, fiz por nós dois. Mas por que eu me sinto culpada? Porque sou idiota, simples assim.
Vejo sua cara triste passando pelos corredores, passando por mim e me dando um meio sorriso, e meu coração se aperta. É, eu gosto dele. Ainda gosto. Mas sabe quando as coisas mudam? Quando a rotina esgota a relação, e você vê que não dá mais daquele jeito.
Mas pra que mudar? Pra que fazer a pessoa mudar por um simples capricho seu? Não um capricho, na verdade. Me sinto um pouco forçada a fazer certas coisas.
Não me abrace mais daquele jeito. Nós não estamos bem porque conversamos. Ainda é cedo demais. Não finja que está tudo bem quando sabe que eu sei que não está tudo bem. Por favor, isso é pior. Tanto pra você quanto pra mim. Não faça isso, não faça isso, não faça!
Tenho vontade de gritar. Não quero dormir. Não consigo dormir na minha própria cama porque ela me acusa. Acusa de ter sido uma vaca impulsiva.
Mas isso é apenas eu.
Não consigo colocar uma roupa sem me lembrar de quando fomos àquele lugar naquela tarde nostálgica, em que falamos de tudo e rimos de nada. Não consigo colocar um pijama para dormir sem lembrar das vezes que dormimos juntos e ele fez o favor de tirá-lo para mim. E de novo, e de novo, e de novo.
Não quero mais fazer isso. Como uma sábia pessoa disse há alguns dias atrás: "Guria, deixa de ser idiota. Para com isso agora. Você não aguenta uma coisa dessas."
Acho que essa pessoa estava certa. Sei que me conhece melhor que eu mesma.
E eu vou parar.
Não, fiz por nós dois. Mas por que eu me sinto culpada? Porque sou idiota, simples assim.
Vejo sua cara triste passando pelos corredores, passando por mim e me dando um meio sorriso, e meu coração se aperta. É, eu gosto dele. Ainda gosto. Mas sabe quando as coisas mudam? Quando a rotina esgota a relação, e você vê que não dá mais daquele jeito.
Mas pra que mudar? Pra que fazer a pessoa mudar por um simples capricho seu? Não um capricho, na verdade. Me sinto um pouco forçada a fazer certas coisas.
Não me abrace mais daquele jeito. Nós não estamos bem porque conversamos. Ainda é cedo demais. Não finja que está tudo bem quando sabe que eu sei que não está tudo bem. Por favor, isso é pior. Tanto pra você quanto pra mim. Não faça isso, não faça isso, não faça!
Tenho vontade de gritar. Não quero dormir. Não consigo dormir na minha própria cama porque ela me acusa. Acusa de ter sido uma vaca impulsiva.
Mas isso é apenas eu.
Não consigo colocar uma roupa sem me lembrar de quando fomos àquele lugar naquela tarde nostálgica, em que falamos de tudo e rimos de nada. Não consigo colocar um pijama para dormir sem lembrar das vezes que dormimos juntos e ele fez o favor de tirá-lo para mim. E de novo, e de novo, e de novo.
Não quero mais fazer isso. Como uma sábia pessoa disse há alguns dias atrás: "Guria, deixa de ser idiota. Para com isso agora. Você não aguenta uma coisa dessas."
Acho que essa pessoa estava certa. Sei que me conhece melhor que eu mesma.
E eu vou parar.
Título: Retirado da série "House MD".